Carla Cerqueira
(carlaprec3@gmail.com)
Elas nas Notícias
(http://elasnasnoticias.wordpress.com)
Luísa Teresa Ribeiro
(luisateresaribeiro@gmail.com)
Trio de Rachar
(http://trioderachar.blog.com)
A Culpa é Sempre dos Jornalistas
(http://trioderachar2.blogspot.com)
CECS - Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade
Universidade do Minho
Meios de Comunicação Social como mediadores
- Os meios de comunicação são vistos como a instituição central da actual configuração do sistema social, ou seja, como mediadores entre os cidadãos e a realidade social.
- Poder que os meios de comunicação social têm como agentes de produção das representações e práticas que definem o género (van Zoonen, 1994).
- “Os meios de comunicação de massa são, sem dúvida, um dos lugares sociais e políticos de construção de identidades. Por eles perpassam e constroem-se definições e ideologias de diferentes grupos etários, étnicos, de classe, de cultura e de sexo” (Silverinha, 2004: 9).
- Poder que os meios de comunicação social têm como agentes de produção das representações e práticas que definem o género (van Zoonen, 1994).
- “Os meios de comunicação de massa são, sem dúvida, um dos lugares sociais e políticos de construção de identidades. Por eles perpassam e constroem-se definições e ideologias de diferentes grupos etários, étnicos, de classe, de cultura e de sexo” (Silverinha, 2004: 9).
A palavra foi negada durante séculos às mulheres
– Vários estudos a nível nacional e internacional indicam que os meios de comunicação social dão menos espaço às vozes femininas do que às masculinas.
– Quando as mulheres aparecem, são representadas de forma estereotipada e pouco representativa dos papéis que desempenham na sociedade.
– As mulheres são muitas vezes representadas como um grupo homogéneo.
– As notícias e programas da actualidade reflectem uma "hierarquia de valores" em que os temas que dizem respeito às mulheres têm uma prioridade baixa, quando são incluídos (Gallagher, 2004: 87).
– As mulheres continuam a ser “simbolicamente aniquiladas” (Tuchman, 2004).
– Quando as mulheres aparecem, são representadas de forma estereotipada e pouco representativa dos papéis que desempenham na sociedade.
– As mulheres são muitas vezes representadas como um grupo homogéneo.
– As notícias e programas da actualidade reflectem uma "hierarquia de valores" em que os temas que dizem respeito às mulheres têm uma prioridade baixa, quando são incluídos (Gallagher, 2004: 87).
– As mulheres continuam a ser “simbolicamente aniquiladas” (Tuchman, 2004).
As novas tecnologias são uma mais-valia para grupos que tradicionalmente sofrem "dominação simbólica"
– A UNESCO considera que o digital é uma ferramenta crucial para o "empoderamento" das mulheres.
– As ferramentas de auto-edição, como os blogues, podem ser uma alternativa à falta de representação mediática.
– Os blogues proporcionam às mulheres um espaço de expressão que, historicamente, nem sempre esteve disponível.
– Há obstáculos à participação feminina (acesso desigual aos computadores e a informática como domínio tradicionalmente masculino).
– As ferramentas de auto-edição, como os blogues, podem ser uma alternativa à falta de representação mediática.
– Os blogues proporcionam às mulheres um espaço de expressão que, historicamente, nem sempre esteve disponível.
– Há obstáculos à participação feminina (acesso desigual aos computadores e a informática como domínio tradicionalmente masculino).
Blogues "democratizaram" o acesso à palavra
– Os blogues abriram o caminho à “democratização do acesso à palavra, ao espaço público, ao enriquecimento da conversação social” (Pinto, 2004: 6).
– Os novos instrumentos proporcionados pela rede global pareciam revelar possibilidades infinitas para a participação cívica.
– "As novas tecnologias, e em especial a Internet, abrem novas perspectivas à democracia, mas não são o garante único e exclusivo de uma democracia participada” (Oliveira, Cardoso & Barros 2004: 81).
– Carga pejorativa associada aos blogues assinados por mulheres.
– Os novos instrumentos proporcionados pela rede global pareciam revelar possibilidades infinitas para a participação cívica.
– "As novas tecnologias, e em especial a Internet, abrem novas perspectivas à democracia, mas não são o garante único e exclusivo de uma democracia participada” (Oliveira, Cardoso & Barros 2004: 81).
– Carga pejorativa associada aos blogues assinados por mulheres.
Identidade(s)
– Muitos aproveitam o ciberespaço para assumir um novo ‘eu’, ou seja, adoptam uma nova identidade.
– Autores de blogues utilizam nicknames ou nomes fictícios, omitindo informações, de forma a criar personagens e construir imaginários.
– Anonimato (Freedomtocopy, Chicken Charles, Muito Mentiroso, O Meu Pipi, Póvoa Online).
– Quem é quem na blogosfera?
– Autores de blogues utilizam nicknames ou nomes fictícios, omitindo informações, de forma a criar personagens e construir imaginários.
– Anonimato (Freedomtocopy, Chicken Charles, Muito Mentiroso, O Meu Pipi, Póvoa Online).
– Quem é quem na blogosfera?
Blogosfera no feminino
– No colóquio "Blogues no Feminino" (2005), Isabel Ventura apresentou um estudo sobre os blogues femininos.
A preferência dos blogues femininos vai para o diário e poesia/actualidade e a dos masculinos para a actualidade e militância política (inquérito a 27 pessoas).
Grande investimento de tempo nos blogues, suporte documental vasto, mistura de tom confessional com o distanciamento e reflexão sobre vários temas do quotidiano. As bloggers falavam sobre a discriminação de género, aborto e media, ou seja, existiam alguns temas comuns entre estas mulheres, que usavam este meio como forma de intervenção política (analise de cinco blogues de mulheres).
A preferência dos blogues femininos vai para o diário e poesia/actualidade e a dos masculinos para a actualidade e militância política (inquérito a 27 pessoas).
Grande investimento de tempo nos blogues, suporte documental vasto, mistura de tom confessional com o distanciamento e reflexão sobre vários temas do quotidiano. As bloggers falavam sobre a discriminação de género, aborto e media, ou seja, existiam alguns temas comuns entre estas mulheres, que usavam este meio como forma de intervenção política (analise de cinco blogues de mulheres).
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